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MARTELO BATIDO! BRANDÃO FICA E APOIARÁ SEU SOBRINHO PARA O GOVERNO DO MARANHÃO.

  • Foto do escritor: Criador
    Criador
  • 11 de jun.
  • 2 min de leitura
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O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), decidiu que permanecerá no cargo até o fim de seu mandato, em janeiro de 2027, e já anunciou apoio ao nome que pretende lançar para sua sucessão: seu sobrinho, Orleans Brandão. A decisão confirma as expectativas de continuidade do projeto político liderado por Brandão no estado e indica uma movimentação estratégica dentro do grupo governista para manter o controle do Palácio dos Leões nas eleições de 2026.


Orleans Brandão atualmente ocupa o cargo de secretário de Assuntos Municipalistas e tem ganhado projeção política graças à forte ligação com o governador e à visibilidade que sua função proporciona em todo o estado. O apoio declarado de Carlos Brandão é visto como um gesto importante para consolidar sua pré-candidatura, especialmente num cenário em que a sucessão estadual já começa a movimentar diversos grupos e partidos políticos.


A permanência de Brandão no governo, no entanto, levanta questionamentos. Em contextos anteriores, governadores costumam renunciar ao cargo com certa antecedência para disputar outras posições ou para facilitar a ascensão de aliados ao comando do Executivo estadual. Ao optar por concluir o mandato, Brandão reforça sua posição de liderança, mas também assume a responsabilidade direta pelo desempenho eleitoral de seu indicado. Caso Orleans não obtenha sucesso nas urnas, a imagem política de Brandão poderá sofrer desgaste, sendo interpretada como uma tentativa frustrada de manter o poder dentro da família.


Além disso, o cenário eleitoral de 2026 promete ser competitivo. Entre os nomes cotados para disputar o governo do Maranhão estão o atual vice-governador Felipe Camarão (PT), o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), e o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (Novo), que foi um dos candidatos mais votados nas eleições de 2022. A entrada de Orleans na disputa, mesmo com o apoio institucional do atual governo, não garante vantagem automática, especialmente se sua candidatura for percebida como fruto de herança política.


Com isso, a movimentação de Brandão indica uma aposta arriscada, mas calculada. Ele pretende concluir seu mandato com estabilidade administrativa, deixar uma marca de continuidade e, ao mesmo tempo, transferir o prestígio acumulado para um membro de sua família. A estratégia deve ser acompanhada de perto pelos principais grupos políticos do Maranhão, já que as eleições de 2026 definirão não apenas quem governará o estado, mas também se o projeto político de Brandão terá força para se manter no poder por mais um ciclo.

 
 
 

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